Sorria...

Mais uma frase ilustrada do Ceó Pontual...meiga e verdadeira... vamos lá....sorria...

Domingão...

Domingo de intensa preguiça em Videira.. a causa é reflexo do horário de verão...aff...vou falar a verdade...essa pimeira semana foi de lascar....essa horazinha a menos de sono foi somatizando e construindo um cansaço tremendo....graças a Deus por poder acordar ao meio dia, neste domingo.
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Ontem à noite fui ao casamento da Aline e do Vilson...há anos não acompanhava uma cerimônia na Igreja....foi lindo e duvido qual mulher no mundo não se comove e não sonha com um momento daqueles....fico feliz com a felicidade dos outros, principalmente quando o amor de oficializa e se consagra...é uma prova imensa de amor...adivinha se chorei na hora do sim? claro, né!...

Desta vez não peguei o buquê..aliás, que eu me lembre já peguei o do casamento da Maricy, lá de Marilena e da Elissa Bonatto de Joaçaba....o da Maricy já faz pelo menos uma década..e ainda não casei...hehhe ...acho melhor deixar de acreditar nessas coisas...heheh
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Ontem foi dia de dar banho seco no Constantino...o bichano estava muito fedidinho...agora ele tá cheirosinho...e atentadinho..hehhe
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Estou desanimada com o MBA em Jornalismo Digital...não tô com espírito de aprender e as duas primeiras diciplinas,são muito técnicas para me convencer de ficar duas horas aos sábados à tarde em frente a uma TV tendo aula à distância... sei não...

Meu avô era show...

Hoje pela manhã recebi um e-mail da tia Dione (que havia recebido do Caco – primo de Nova Prata)... “ Só para registrar e jamais esquecer: Hoje faz 17 anos da morte do Tio Armindo Constantino Mazzotti.”

Como o tempo passa. Nossa! Lembro-me como se fosse hoje....era bem cedo,,, antes das 7h, quando ele gostava de se levantar.... recebemos em casa o telefonema e a tristeza se abateu sobre todos nós...

A perguntava que ficava no ar era: como será a vida sem nosso herói? O homem que ligava e ia buscar filho por filho, neto por neto que demorava a aparecer para almoçar em sua casa aos domingos....

O homem com voz firme, mas com o coração mais meigo que já conheci...O senhor que quando viajava trazia presente para cada um dos netos...naquela época eram 22.... No Natal e na Páscoa o presente do vô Massotão também eram garantidos.... uma vez ele trouxe da praia umas tartaruguinhas que tu dava corda e ela nadava dentro da bacia.... coisa de outro mundo, para Marilena...hehe

Ele gostava de uma cachacinha no bar do Argemiro, de radicci com bacon, de polenta brustolada pela manhã, de graspa no inverno, de bife na chapa...ele tinha reumatismo no joelho e nos pés....vez ou outra precisava de massagem... de vez em quando as calças dele também caiam e se eu fechar os olhos ainda posso ver ele rindo da situação... meu avô usava Brutt 33 e sabonete Phebo preto....adorava assistir o Globo Rural e ria dos Trapalhões....

Ele me levou pra ver o mar pela primeira vez...me chamava de negrinha... foi ele também que me levou à Curitiba pra descobrir o que tinha no ouvido...não mediu esforços e nem contou dinheiro para eu ser operada no Nossa Senhora das Graças....

Ele foi o homem mais digno que conheci na vida... talvez por isso, na manhã de 20 de outubro de 1992, quando eu ainda tinha 17 anos, eu tenha me debruçado sobre os joelhos e chorado compulsivamente sua perda....

Saudades meu avô....que Deus te dê o descanso eterno!

Quem não tem cão, caça com gato!

Quem não tem cão, caça com gato!....a expressão é mais antiga que andar pra frente, mas parece que foi feita para o momento que vivo....acabei de me tornar mãe do Constantino Storm Palma....Constantino (em homenagem ao meu avô - Armindo Constantino Mazzotti) e Storm, porque ele tem cara de tempestade, mesmo....

Meu gatinho persa nasceu no dia 27 de agosto e portanto, é leonino...o bichinho chegou para alegrar meu lar...ele é um doce (apimentado), carente e fofo...
Por hora, serve para acalmar o ânimo da minha mãe que não hesita em toda vez que fala comigo, perguntar quando darei um neto à ela... taí "véia" Neuza... teu neto chegou....agora me deixa em paz heim!heheheh

Por hora é isso...

Coincidentemente há duas noites durmo muitoooooo mal (há dois dias comecei fazer caminhada..hehe)...rolo pra cá, pra lá e nada do sono vir....acordo trocentas vezes na madrugada e a cabeça à mil por hora....tanto que escrevo as matérias do dia seguinte, organizo a casa, as roupas, pago contas, tudo mentalmente...um horror!
Não sei não, acho que isso é um indicador de que fazer caminhada não é tão bom quanto parece...hehehe...tô aqui morrendo de sono....
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Na onda ligth, ganhei um pote de (polpa?) de bambú, da Kokuszka.....eita coisa boa gente...pensa num palmito com sabor mais concentrado e com a textura um pouquinho mais firme.... diz a Polaca que isso tem origem japonesa (Takenoko).. é uma delícia e é saudável!!!

Não preparei os bichos mas ajudei a colher na beira da BR, vindo de Curitiba...Rosana, engenheira agrônoma, entendida que é, explicou-me que só dá para colher uma vez ao ano, então metemos ficha e até fomos flagradas por videirenses que passavam nas proximidades de Papanduva....
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Porque recordar é viver...

Ontem enquanto chegava em casa , depois da primeira retomada do projeto “Caminhada para perder peso” ( sim creiam, eu, a mais sedentária, irmã gêmea do Garfield, caminhei)..então, ontem ao chegar, começava formar um baita temporal, de deixar o céu pretinho....a luz já tinha acabado fazia bem mais de uma hora por conta da tormenta na estação elétrica de Campos Novos....

Já dentro do meu lar, de banho tomado, esticada no sofá, assistindo Oprah e Dr. Phil, fiquei recordando o medo que tinha de chuva, quando era criança. Essa sensação boa de ser gostosinho pra dormir, simplesmente não existia na casa nº 1.115 da Rua Santos...essa aí da foto....

A casa existente desde o casamento de meus pais em 1969, foi palco de grande parte da minha infância...nasci em 1975 e lá vivi até os 10 anos, quando então fui morar no casarão do vô Massotão e da vó Oliria...mais tarde eu voltaria para o “rancho”, como dizia dona Neuza.

Não sei porque cargas d´água, um dia, foi moda pintar a casa de uma cor e as tábuazinhas de outra....a minha era vermelha com listras brancas...mas tinhas outras por lá (acho que da tia Adelaide) que eram laranja com branco, azul e branco....

Se por dentro a casa era até mimosa, por dentro era um caos...desde que eu me conhecia por gente os tacos da sala eram todos soltos, um horror....a casa não tinha forro e quando chovia molhava mais dentro que fora.....era muito engraçado, porque a casa era cercada por umas árvores com folhas bem pequininhas (típicas do Paraná), e ao acordarmos parecia que estávamos em uma floresta....a cama recheada de folhas..heheh ( eu devo ter comido muita folha dormindo, porque sempre durmo de boca aberta..uhauhaua)

Foi nessa casa também que tomei meu primeiro porre...foi no meu aniversário de 15 anos....tinha recém voltado a morar lá, depois de uma temporada em SC...meus primos Jenner e Simone e o Dentão, tiveram até que me dar banho e limpar a casa, já que seu Bizoré e Dona Neuza voltariam do sítio no domingo...

Lá também tomei minha única surra de verdade...meu pai, delicado como um elefante (tenho a quem puxar), me chamava para almoçar, e eu, como toda criança queria mais era brincar....3 chamadas de atenção depois, ele se pôs a correr atrás de mim , em volta da casa.... escorregou, quebrou o dedo, enfureceu-se ainda mais e me encheu de bordoada.... levei tanta cintada, que minha mãe teve que intervir....fiquei com marcas de fivela de cinta por vários dias...! Da mãe apanhava quase todo dia...a criatura trabalhava o dia todo, chegava em casa via as 3 filhas mais velhas se matando e ela também descia o porrete...hehe na verdade era chinelo havaianas....ficava com as marcas nas pernas...

Nosso quarto era um primor... ( a casa tinha dois quartos – um para o casal e outro para as 5 filhas), se bem que em 5 convivemos pouco, porque eu vazei pra casa da vó.. ......as paredes eram salmão bem fraquinho, mas toda encardida de poeira vermelha de Marilena... minha mãe tinha a infeliz idéia de pegar todas ( as poucas) bonecas que tínhamos e fazer um furo na cabeça e pendurar na parede, que era puro prego, cheio de porcaria pendurada...uahuahuaha (me lembrei que na salinha pequena perto do banheiro, tinha uma cristaleira cheia de taças do casamento e todo documento que precisávamos na vida)...a bicha era de compensado e viva soltando aqueles pózinhos...hehehe do outro lado da parede tinha um Rosário daqueles gigantes de madeira, item que também adornava a cabeceira da cama do casal)....

Minha mãe é uma figura gente!, a bicha tem cada idéia.... nas antigas, lá em Marilena não tinha coleta de lixo, então dona Neuza chamava um daqueles caras que cavocavam fossa... abria um buracão no quintal e lá depositávamos o lixo produzido no lar dos Palma...e a mania de fazer calçada em volta da casa só colocando tijolos? Pra onde ela se muda, faz isso..hehehe

Nosso quintal tinha pé de manga, goiaba e caju...e era uma briga pra saber quem tinha que varrer o bicho...hehe

Enfim....relembrar tudo isso me fez rir...mas também me fez recordar que lá naquela casa de esquina, tive muitos medos...e minhas manas sabem bem do que estou falando...medos que refletem até hoje em nossas vidas afetivas...

Happy days...

Volta de feriadão não é fácil né? pobre sabe como é, acostuma rapidinho com a mamata, depois pra voltar ao batente, aff.....hoje trabalhei pacas, aliás eu sempre trabalho pacas...heheh

A viagem foi tudo de bom, deu pra matar a saudade da família, bater perna em shoppings, fazer umas comprinhas e comer umas delícias que só a cidade grande nos oferece....ah..também deu pra descer pra Morretes, ver aquela linda paisagem natural...

A volta teve direito a parada na BR para colher brotos de bambú e sermos flagradas por videirenses....também houve tempo para programar daqui para frente, algumas atividades físicas para os corpichos Palma e Kokuzska...(só acredito vendo..hehe)...

Enfim, como sempre Deus quis e tudo foi tudo bem.... mil vezes obrigada para Ele!

Ps: Vivian, o próximo feriadão estaremos contigo, nêga....dessa vez não vai falhar...hehehe

3,2,1....

Contando os minutos para o feriadão....neste momento arrumo as malas para amanhã partir...eita delícia..tô precisando bater perna, arejar a mente e matar a saudade da family....

E por falar em família, hoje recebi a notícia de que meu pai não está bem da saúde...o quadro do diabetes, tradicional na família, está judiando do seu Bizoré... ahhhh se eu pudesse puxar para mim todos os probemas que afligem aqueles que amo!!!

Heim?

Quem foi o filho de uma égua que disse que dirigir em cidade com morro é fácil? heim?

Vrummmmm...

Tia Silvia agora está motorizada...depois da despedida da Bizoca, comemoro a aquisição do meu primeiro carro de verdade, porque o fusca ,que tive no ano passado, não conta, né?heheh

O que posso dizer é que sinto agora, o mesmo sentimento de quando entrei para a Universidade, o dia especial da formatura, a compra da moto, o emprego bom, o reconhecimento profissional...aff...são tantos passos até chegar aqui, tanta dedicação, tanto esforço, tanta privação...mas tudo feito conscientemente, com o coração agradecido por cada uma das conquistas... sei que muita gente imagina o que estou sentindo, porque nesse mundão é muito comum as pessoas caminharem com as próprias pernas e muitas vezes até sem incentivo emocional...

O que falta agora, é perder o medo de dirigir e sair por aí balançando as "gadeias", ao vento....

Falta registrar, ainda, meus sinceros agradecimentos à Rosana, que me apoiou na aquisição e que me ajuda na desconstrução desse receio em ficar atrás do volante.... amizades como a sua são valiosas Polaca!!!! obrigada por partilhá-la comigo...

Ao Grande Pai, toda honra e toda glória em minha vida!! À minha amada família, também meu muito obrigada, porque sei que vcs comemoram comigo....

Porque rir sempre vale à pena....

O Nono foi hospitalizado e os filhos, netos e bisnetos vieram de todos os cantos do mundo. Os médicos deixaram que os parentes levassem-no para a sua casa, para cumprir seu último desejo: O de morrer em casa, ao lado de seus queridos.

Foi para o quarto e as visitas foram se revezando para tentar consolar e dar conforto ao Nonno em seu derradeiro momento.

De repente o Nonno sentiu um aroma maravilhoso que vinha da cozinha. Era a Nona tirando do forno uma fornada de cuca. Os olhos do Nonno brilharam e ele se reanimou.

Então, o Nonno pediu ao bisneto que estava ao lado da cama dele:

- 'Piccolo mio, vai na cojina e pede um pedaxo de cuca pra Nonna.'

O guri foi e voltou muito rápido.

- E a cuca?' - perguntou o Nonno.

- 'A Nonna disse que no !'

- 'Ma per que no, porca miséria, ma que vecchia desgraciata! Que qüesta putana falô?'

- 'A Nonna disse... que as cuca ... é pro velório.'