sexta-feira, 30 de novembro de 2012

E agora comandante Hamilton?

Visita a Rádio e TV Bandeirantes com José Luiz Datena

Quinta-feira, 27 de novembro, 14h26....

Meu celular toca e no visor vejo o código de área 44...

Fico tensa, porque ligação nesse horário, vinda de Marilena, me parece não ser bom presságio...

Atendo e é minha mãe...

-Quem é? pergunto...

-Sou eu,  a mãe, filha (fia na verdade..hehe), não tá reconhecendo meu número?

- Ah, oi mãe! tudo bem? aconteceu algo?

-Não, é que acabei de ver uma foto sua com o Datena na internet e quero te pedir pra me mandar essa foto.  Eu adoro o Datena! Nossa, gosto tanto dele! Assisto todo dia...

- A senhora quer que eu revele a foto e lhe envie? é isso?

-Sim, quero muito essa foto!

- Ah, tá, pode deixar que vou lhe mandar!

- Ai, que bom. Então tá, se cuida. Vou esperar a foto. Te amo!

-Tchau, se cuida também. estou com saudades. Te amo véia!

Ai pensei alto...

- Será que ela me ama mais que ao Datena?

Oh! dúvida cruel. E agora comandante Hamilton?


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

É o que temos pra hoje...

Hoje, por exemplo, o que eu queria mesmo era mergulhar nos domínios quentes de certos abraços e chorar. Nada de choro de dor ou de mal querer; choro de choro mesmo, daqueles que nos lembram da nossa condição " carne- e- osso". Choro que liberta um pouquinho das emoções. Na verdade, hoje, eu, a que costuma se bastar, tô desejosa de um cafuné nesse meu couro cabeludo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quem se arrisca?

É preciso coragem pra chegar perto de mim hoje...

domingo, 18 de novembro de 2012

A maciez dos vínculos...

Eu sempre carrego por aí uma bolsa enorme e, às vezes, ela me parece a metáfora da solidão que me bate nos fins de semana. A solidão se entranha nas horas de ócio que os dias de folga profissional impõem e me invade por dentro, como água rompendo represa. Sento, abro um livro, .mexo no celular, leio o jornal, afofo o Constantino e ao meu lado, o mundo acontece.

Gosto do mundo. Nada me apetece mais que devorar o mundo, mas aí eu presto atenção, ouço as indelicadezas, ouço as não bondades, ouço umas palavras pras quais não tenho escudo. Eu não tenho escudo pro mundo.

O mundo me afeta - pro bem e pro mal- de tal modo que me pergunto se vale a pena expor minha pele calejada de amores e delicadeza. Sou mundana - que fique claro- , muitíssimo mundana, mas gosto mais da maciez e dos vínculos. 

Acho tão difícil estar e não estar, ser e não ser, confiar e não confiar. A alternativa é essa solidão que me pesa nas costas e faz um vinco na minha testa.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Bom, se assim fosse...

Meu desejo para esta segunda-feira, seria poder sair do trabalho e ir ao encontro das minhas manas e minha mãe....a cidade onde nos encontraríamos, não importa.... poderia ser aqui em Videira, lá em Curitiba ou em Marilena....sentaríamos todas à mesa para tomarmos um delicioso café da tarde, regado a muita conversa....contaríamos umas às outras, como tem sido nossas vidas, o quanto estamos sendo felizes e o quanto tem sido difícil driblar alguns obstáculos.... diríamos o quanto cada uma faz falta na vida da outra, o quanto nos amamos e o quanto sentimos saudades..... Que delícia seria!

domingo, 11 de novembro de 2012

Coisas que um domingo te faz pensar...

Saudades de vocês...
Podem parecer sinônimos. Ideia igual, mas diferente no sentir. Lembrança é da memória, saudade é da alma. Muitas lembranças, poucas saudades.

Lembranças surgem com um cheiro,uma música, uma palavra. Saudade surge sozinha,emerge do fundo do peito onde é guardada com carinho. Saudade é sempre boa, mesmo quando dói,e não se apaga mesmo que outra pessoa tente ocupar o lugar vazio.Ela pode coexistir com um novo amor, sem machucá-lo. 

Lembrança é de algo real, de um lugar, uma época, uma pessoa.Saudade pode ser do que não houve, de uma possibilidade,de lábios jamais tocados. Lembrança pode ser contada, medida, localizada, e com algum esforço,pode até ser calculada com uma fórmula matemática,ao gosto dos engenheiros. 

Saudade é dos poetas, é pautada em rimas e melodias.Lembrança vence a morte,mas conforma-se com a ausência, respeita convenções. Saudade ignora a morte, vence distâncias, barreiras e preconceitos. Lembrança aceita nosso comando, vai e volta quando queremos. Saudade é irreverente, independente e auto suficiente.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Não sou nenhum passeio no parque...

Aos 37 anos acho que  já sei o que as pessoas pensam a meu respeito. Eu não sou nenhum passeio do parque, reconheço. Sou um tanto instável, perfeccionista e exigente profissional ou pessoalmente. Comigo é tudo 8 ou 80. Ou é amigo ou não é, ou joga limpo ou não, ou é parceiro ou é FDP.  Não gosto de nada pela metade. Odeio superficialidade e ter que fazer "social". Preciso saber que posso contar com a pessoa em qualquer ocasião, porque se ela desfruta da minha amizade, terá toda a dedicação que um amigo de verdade deve ter. E o mesmo vale para as relações amorosas. Não à toa estou na categoria single já há quase um ano.

Escrevo isso porque agora a noite fui trabalhar e percebi que não tenho mais estômago para certos tipos de pessoas que encontro por aí. Não acho justo eu ter que sorrir, mesmo achando a pessoa insuportável. Mantenho a linha, a categoria profissional, mas sinceramente, ando fazendo a linha blasé. Eu sei, é horrível admitir isso, mas tenho preferido assim. Estou sendo sincera.

E quer saber, posso não ser um passeio no parque, mas sou uma avenida ampla, cheia de possibilidades e de boa vontade. Nessa avenida às vezes cai tempestade, se vê apenas o concreto, mas também há canteiros floridos e cheirosos. Podem acreditar. Palavra de escoteiro (sempre quis dizer isso..hahaha).

Delicadeza...

Recebi essa delicadeza de presente da Sara , filhota da também sempre gentil e querida Mara, amiga de longa data aqui de Videira . Ela quem fez a caixinha e o laço de fita que vieram com uma mensagem bem carinhosa e motivadora.
Não é uma fofurisse?
Me senti especial!
Chorei, com tamanho carinho, óbvio!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Retalhos...

Nessa semana fucei nos arquivos de fotos e revivi centenas de situações. Viajei pela minha infância, reencontrei meus avós, primos, pais e irmãs em momentos tão felizes que chego a duvidar que possam existir novamente.

Também encontrei fotos mais recentes de 8 ou 10 anos atrás. Me achei  bonita, magra, jovem. Imediatamente me recordei que naquela época, mesmo estando magra me achava gorda, fora dos padrões impostos pela sociedade. Que besteira!

Besteira, porque hoje sim, estou acima do peso, lutando contra a balança e ainda continuo carregando esse fardo pesado que é o julgamento das pessoas com relação a minha aparência física. 


Isso também me fez lembrar da  música A Bailarina do Osvaldo Montenegro, outra grande manifestação da intolerância da sociedade , em relação a quem desrespeita os padrões impostos por ela...


A BAILARINA GORDA
 (Osvaldo Montenegro)

Como toda bailarina ela sonhava com mil saltos mortais
Os dedos do destino a desenharam gorda demais 
Cada volta ou pirueta era um desastre, eram risadas gerais 
E os olhos do menino que ela amava a amavam magra de mais 

Cada bola de sorvete é tanta culpa, era remorso demais 
E o mais lindo vestido tá guardado: gorda demais 
Cada abraço, um arrepio, ai, por um fio ele me apalpa por trás 
E sente a carne mole, frouxa, coxa, gorda demais 
Como toda bailarina ela sonhava com mil saltos mortais

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Direto do Túnel do tempo...

Cena comum aos domingos na casa dos meus avós em Marilena. Essa foto é de 1982.  A garota sorridente com franja no estilo Papa Capim sou eu..
Outra cena típica dominical. Casa dos avós cheia. Adultos à mesa, crianças brincando.
Meus avós com os filhos e os netos em um dos encontros de domingo. Sou a terceira, sentada, da esquerda para a direita..
Natal de 1982. Eu e meu primo Michel com nossos avós. No ano seguinte fui morar com eles.
A senhora grisalha não sei que é, mas as demais são minhas duas avós maternas e meu avô Massotão com uma bermuda muito sexy..hehehe
Esta foto retrata minha adolescência lá em Marilena, onde a diversão estava em treinar handebol e participar de competições pelo Paraná. na foto, estou com a camiseta vermelha com estampa do Michael Jackson, na companhia das primas Simone e Waléria e das amigas Andressa e Viviane.

domingo, 4 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

Prudência...

 "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade". 

A frase é do Drummond, mas reflete bem meu estado de espírito hoje. Ontem, embora tenha passado o dia entre as lembranças das pessoas queridas que já se foram, evitei escrever, porque sabia que externar minha saudade aqui no blog doeria. Sempre dói. Por isso me contive.

Mas hoje, ao receber a notícia da morte de um amigo, de forma tão trágica, não consigo pensar em outra coisa que não seja escrever aqui o quanto tenho medo de morrer estando tão longe da minha família. Medo de não aproveitar a presença das minhas irmãs, dos meus sobrinhos e dos meus pais. Medo de sair de cena sem que eles saibam o quanto são importantes para mim. Medo de estar sendo prudente demais. Medo.


Da janela lateral do quarto de dormir...

Da janela lateral do quarto de dormir...
Existem situações, objetos, pessoas, lugares que inevitavelmente nos trazem lembranças. No prédio onde moro atualmente, no período do verão, basta olhar pela janela para me deparar com uma cena que me transporta para o início da década de 80 quando eu ainda era era uma menininha lépida e faceira.

Ver o pessoal se divertindo no clube que é vizinho aqui de casa  me faz recordar o quão feliz e divertida foi minha infância lá no Marilena Country Club. Passávamos a tarde toda na piscina e não à toa,naquela época, eu parecia filha do Mussum..heheh.

Lembro-me que o clube era o oásis, já que facinho, facinho os termômetros marcavam e ainda marcam 40 graus lá em Marilena. Isso também me fez recordar, que provavelmente, apenas naquele período, fui capaz de usar um biquini sem vergonha e sem me preocupar com celulites...hehe

Bons e felizes tempos que hoje revivo da janela da minha casa...

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

É o que desejo...

Que os sensíveis sejam também protegidos. Que sejam protegidos todos os que veem muito além das aparências. Todos os que ouvem bem pra lá de qualquer palavra. Todos os que bordam maciez no tecido áspero do cotidiano.