quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quando o amor não finda....

Se tem alguém nesse mundão que não paga imposto para chorar sou eu... (tá, a Sandra, minha irmã ganha de mim, chora até em comercial de margarina)... mas duvidoeodó quem é que não vai chorar ao ler esse livro que estou lendo...


A Nêga, dona da obra, já tinha me alertado, mas nem imaginei o quão tocante poderia ser.... chama-se "Para Francisco" e é de uma publicitária chamada Cristina Guerra.

O livro é mais do que uma história de amor e superação. A sinopse diz e eu assino embaixo. É um livro de rara beleza, em que a realidade e a poesia se entrelaçam, despertando nos leitores emoções essenciais. Nele, um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. 

Em seus textos, a publicitária mineira tenta entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos por ela, que ao mesmo tempo se transformou em viúva e mãe. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E a ânsia de Cris em falar para Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre si mesma. Textos delicados, ora engraçados, ora sensíveis, mas sempre envoltos pela urgência de ser feliz e superar a perda.

Quem quiser ter uma noção pode visitar o blog "para Francisco" http://parafrancisco.blogspot.com/ ....as postagens que a Cristina fazia lá é que se trasnformaram no livro. Olha eles dois aí do lado, que fofos...
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E por falar e chorar, vocês precisam assistir o filme "Preciosa"....ví em Curitiba no Carnaval e saí quase soluçando do cinema.. conta a estória de Claireece Jones Precious que sofre privações inimagináveis em sua juventude. Abusada pela mãe, violentada por seu pai, ela cresce pobre, irritada, analfabeta, gorda, sem amor e geralmente passa despercebida. A melhor maneira de saber sobre ela são suas próprias falas: "Às vezes eu desejo que não estivesse viva. Mas eu não sei como morrer. Não há nenhum botão para desligar. Não importa o quão ruim eu me sinta, meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã". Uma história intensa de adversidade e esperança.

Um comentário:

  1. Eu falei que e molhar as calcinhas, de tanta emoção. Tinha dias que eu nem lia... Era muita emoção.

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