Ele não se atentava para isso, mas era um príncipe... coroado pela nobreza de espírito....
O reino em que ele nasceu não era lá tão nobre assim.......era simples, bem simples, é verdade, mas tinha o bem mais precioso que se pode ter...paz e amor....
O principezinho cresceu carregando consigo uma responsabilidade, por vezes desnecessária, afinal o rei e a rainha, trabalhavam arduamente para cuidar da prole e, do que era essencial, nada lhes deixavam faltar...
A infância difícil, de poucos recursos refletia ainda hoje em suas atitudes. Segundo ele, nunca havia recebido tanto por seu trabalho, mas ainda assim gastava com peso na consciência. Não precisava de bens materiais, marcas famosas estampadas no peito. Queria liberdade da sociedade padrão que lhe impunham....
A busca pela liberdade começou ainda quando adolescente...leu todos os livros da biblioteca da escola onde estudava e decretou: vou ser doutor (com doutorado)...
Também foi na escola que ele se apaixonou perdidamente...amava a professora e desejava as vizinhas....
O príncipe se decepcionou algumas vezes e se reergueu outras tantas....
Era assim, no fundo ele já sabia, mas quando o coração estava ferido, alguma coisa o impedia de enxergar que tudo, um belo dia passaria.... e, ele se deprimia....avaliava e reavaliava cada atitude e mesmo sendo da família real, sempre achava que a culpa era dele...tão inocente!
Quem dera o principezinho fosse um pouco, só um pouquinho ignorante (no sentido de ignorar a existência de certas coisas)...certamente a cabeça funcionaria menos, milhares de questionamentos e medos ,é provável, nem existiriam....
Quem dera o príncipe abrisse mão da exatidão matemática a que estava acostumado para se aventurar pelo universo humano, onde as pessoas erram, acertam e se permitem, sem receitas ou fórmulas...
Quem dera o príncipe se reconhecesse como o príncipe que é...
Quem dera...
Só você mesmo para achar que existem príncipes!
ResponderExcluirNão importa quanto tempo demore, o ser humano (principes e princesas) se transformam em sapos.
É assim. não tem solução.
No máximo essa pessoa deve ser gente boa, até que lhe seja conveniente.
E não é descrença não,é a razão matemática que essa pessoa que vc descreveu aí em cima tbm cultua.
Moça (o)...se há vida há esperança...hehehe.... e eu acredito em príncipes, sim..... e vou te contar uma coisa... eu mesma conheço pelo menos dois.... fora algumas princesas.... são nobres pelo espírito e pelas atitudes... por isso eu os elegi para a realeza.....permita-se observar com delicadeza....tu vai ver...
ResponderExcluirComo diria padre Quevedo: isso não Existe...kkkk
ResponderExcluirGente, isso é uma metáfora....príncipes e princesas são as pessoas nobres de espírito e de atitude....tem muita gente bacana e admirável nesse mundão...
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