domingo, 7 de dezembro de 2008

19.06.08 - Eu sei exatamente o que quero...


Quem convive comigo sabe que meu "excesso de gostosura" muitas vezes me incomoda....gostaria de ser mais magra, com um bumbum menor e o quadril idem...
Noutras vezes me encanto com a imagem da mulher de 33 anos, na qual me transformei...o que vejo refletido no espelho me agrada, como se cada sarda, cada linha de expressão ou espinha que alí estão, traduzissem minha essência...meu caráter....imagino que olhando na minha cara, as pessoas poderão vislumbrar o que vai no meu coração...


Quando me envolvo emocionalmente, adoro cada parte do meu corpo...cada dobrinha que o excesso de peso promove, o volume dos meus seios, as coxas grossas, o quadril dançante e as imperfeiçoes desenhadas pelas celulites e estrias,das quais não pude fugir...
Me acho feminina, sensual...me acho capaz de conquistar quem eu quiser...e confesso....até hoje, conquistei todos aqueles que eu quis verdadeiramente...


Então.......
Ontem assistindo a um programa chamado "Na ponta do bisturi", no Discovery Home & Health (sim, eu adoro programas de reformas da casas e de corpos..heheh).... creio eu, que era início da temporada, já que todos os cirurgiões foram apresentados....
Um deles, com cara de árabe, é um dos mais famosos de Miami...cercado de mulheres, foi questionado por que ainda era solteiro... prontamente ele respondeu: - "Sei extamente o que quero e, não me contento com menos que isso"......


Fiquei matutando...há tempos eu também sei exatamente o que quero...então, por que vivo me contentando com menos? Não quero aqui menosprezar ninguém, pois cada pessoa que passou pela minha vida, deixou sua marca, contribuiu para meu crescimento pessoal e foi importante... no entanto, aqui dentro do meu coração, sabia que não era aquilo que eu exatamente queria...
Falo de aspectos que envolvem a compreensão da vida, da intimidade e do temor a Deus, da benevolência, do entregar-se de corpo e alma....


Talvez essa seja a condição preponderante que tem me diferido das amigas de infância, cujas vidas foram entregues às ocasiões que as fizeram casar-se, separarem-se, terem seus filhos e seguirem suas vidas com marcas doloridas (ou não) mas, inteiras, cheias de coragem...
Questiono-me às vezes, se continuar esperando aquilo que sei exatamente que quero é respeitar minha essência ou é um acovardar-se dos riscos da vida?
Taí uma resposta que ainda preciso encontrar...digo, mais uma resposta...

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